Dicas para guardar vinhos em adegas
- Roberta Pimenta
- há 9 horas
- 3 min de leitura
Os apreciadores de vinhos, de forma geral, sabem que os rótulos precisam ser armazenados com cuidado, de preferência em uma adega climatizada com controle de temperatura, umidade e luminosidade. Porém, na prática, mesmo quem já desfruta deste recurso em casa está sujeito a cometer erros que comprometem a qualidade da bebida e, até mesmo, a durabilidade do equipamento.
Para ajudar a cuidar não só de suas garrafas de vinho, mas também de sua adega, consultamos a De Bacco, referência no segmento de eletros que elevam a experiência na cozinha, e Maria Emilia Atallah, sommelier da De La Croix Vinhos, para montar um guia prático com os principais pontos de atenção no armazenamento dos vinhos.

Quais são os erros mais comuns ao guardar vinhos em adegas?
“O erro mais comum é sobrecarregar a adega com mais garrafas do que ela pode suportar. A superlotação e a falta de organização, além de fazer o equipamento trabalhar acima da sua capacidade, torna sua utilização menos prazerosa”, explica Edson Ramos, gerente de produtos da De Bacco.
A falta de manutenção do equipamento é outro ponto que pode trazer dor de cabeça ao apreciador de vinhos. Ignorar este cuidado significa prejuízo na certa: o mais grave deles é a possibilidade de a própria adega danificar os vinhos em caso de temperatura, luminosidade e umidade desreguladas.
“Tudo começa com uma boa escolha de adega. As garrafas de vinhos precisam de estabilidade. Além de comportar um número de garrafas adequado para a sua rotina, priorize os modelos que possuem prateleiras e corrediças que reduzam a trepidação da bebida e que, acima de tudo, tenham um controle detalhado de temperatura, umidade e luminosidade”, afirma o especialista da De Bacco.
O equilíbrio dentro de uma adega é essencial para manter os vinhos nas condições ideais não apenas para prolongar a durabilidade, mas também para aperfeiçoá-los ao longo do tempo.
“Existem vinhos de guarda e os vinhos que são para consumo mais rápido. Não é que a adega vá transformar um vinho simples em um vinho de guarda. Mas para vinhos que merecem e têm potencial para serem mantidos na adega mais tempo, se a adega está em perfeitas condições, aquele vinho vai só ganhar e vai evoluir da forma correta”, explica a sommelier Maria Emilia.
A boa notícia é que existem modelos mais modernos de adegas que auxiliam o apreciador de vinhos nos principais pontos de atenção. Além de oferecerem diferenciais que melhoram a qualidade da experiência, esses modelos contam com recursos tecnológicos que vão fazer a bebida evoluir da melhor maneira e, consequentemente, propiciar um consumo mais prazeroso.
“Um bom exemplo da evolução das adegas são os modelos da De Bacco que possuem duas zonas de temperatura, que podem ser ajustadas individualmente. Isso permite separar os vinhos tintos dos brancos, rosé e espumantes em temperaturas mais indicadas para cada tipo de bebida. Outra inovação interessante são as nossas portas equipadas com vidro duplo low-e. É um revestimento especial que proporciona melhor isolamento térmico e, consequentemente, otimiza o consumo de energia”, completa Edson.
Dicas para guardar vinhos em adegas

Agora que você já conhece os erros mais comuns e sabe o que levar em conta para escolher um bom modelo, é hora de colocar em prática alguns cuidados básicos para armazenar seus vinhos em uma adega:
Organização
Além de não superlotar a adega, os especialistas recomendam que garrafas mais bojudas não fiquem em nichos apertados, o que pode danificar a rolha e o rótulo. Outra dica interessante é sempre manter os rótulos organizados, o que proporciona uma experiência de uso mais prática e prazerosa.
Temperatura
Tanto para vinhos tintos ou brancos, o ideal é que fiquem armazenadas em torno dos 16°C. Quando em temperaturas mais altas, por exemplo, o processo de envelhecimento do vinho acelera. Já em temperaturas mais baixas, há chances de oxidação. Paladares mais exigentes podem variar essa temperatura na hora de servir, segundo a sommelier.
“Para conservação, sugiro entre 14 e 16 graus. O tinto, por exemplo, fica ótimo a 14 graus. Na hora de servir, aí sim, se for um vinho mais leve, com álcool mais baixo, pode servir um pouquinho mais resfriado. Já pensando em um vinho um pouco mais encorpado e os que têm um teor de álcool mais elevado, um pouquinho mais alto, por volta dos 18 graus”, completa Maria Emilia.
Umidade
O recomendado é que a umidade da adega esteja entre 65 a 70%. Se o nível de umidade estiver muito abaixo, a rolha pode ressecar, o que gera a entrada de ar na garrafa e compromete a bebida.
O contrário também deve ser monitorado com muita atenção em uma adega, já que um cenário de umidade muito alta certamente danificará o rótulo e a rolha, podendo inclusive desenvolver fungos.
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