O Sistema B fez uma década de atuação no Brasil. Este marco é celebrado com a campanha “Não há tempo para Plano B, mas há tempo para ser B”. A ação faz um alerta sobre a urgência das causas sociais e ambientais exigida hoje, ressaltando o trabalho proposto pela organização, que já certificou mais de 300 empresas de 24 ramos do mercado no país, mas também atua além das certificações.
No setor da moda, a centenária Cia Hering (organização multimarca: Hering, Hering Kids e DZARM), é uma das empresas com certificação B Corp no Brasil. Somado a este mercado, 24 corporações certificadas carregam o selo B, como Cia Arezzo&Co, Reserva e Refazenda. Recentemente, foi certificado o Grupo Soma, maior conglomerado de varejo de moda que reúne 15 grandes marcas (Animale, Animale Oro, Farm, Farm Global, Fábula, Dzarm, Foxton, Cris Barros, Off Premium, Maria Filó, NV, Hering, Hering Kids, Hering Intimates e Hering Sports).
Bons Exemplos - Líder em calçados, bolsas e acessórios femininos no Brasil, a Arezzo&Co se consolidou como House of Brands de moda com grandes marcas como Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever, Alme, Vans, My Shoes e o braço de lifestyle a AR&Co, que contempla as marcas Reserva, Baw Clothing e Carol Bassi, além do marketplace ZZ Mall, da plataforma de economia circular Troc. Reconhecido por importantes premiações do segmento, também é referência em inovação, gestão de alta performance, tecnologia e sustentabilidade com títulos como de Maiores e Melhores do ESG, da Exame, Executivos de Valor, do Jornal Valor Econômico, e Broadcast Empresas, da Agência Estado.
A Reserva é uma marca de moda masculina, que surgiu em 2006, com a proposta de mudar o modo de se vestir e servir de inspiração sobre como a moda pode transformar a sociedade, com a valorização das aspirações e capacidades humanas, baseada no tripé funcionalidade, tecnologia e sustentabilidade.
Já a pernambucana Refazenda, de Recife, traz o ideal da sustentabilidade em seu DNA desde sua concepção, há 32 anos. Insatisfeita com o velho formato da indústria de vestuário, Magna Coeli pensou em um novo modelo de negócio vanguardista, inclusive, ainda nos dias de hoje. A estilista criou um novo estilo de comportamento, desde o planejamento do material usado no ciclo às indesejadas sobras.
Outras empresas B deste segmento são: Áurea Lúcia, Adameu, Beatnik, Benglô, EcoSimple, Flávia Aranha, Florita Beachwear, Greenco, Impt!, Insecta, Laluz Brasil, Movimento Eu Visto O Bem, Movin, My Basic, Rato, Fiosgood, Timirim, Tucum, Vanessa Montoro e Yuool.
Campanha em Movimento - A ideia de “movimento” expressa o que o Sistema B desenvolve há uma década no Brasil, além das certificações. A organização trabalha na promoção de soluções de apoio aos negócios na jornada por impacto social e ambiental. O diretor executivo do Sistema B Brasil, Rodrigo Santini, destaca que o movimento já alimenta um ecossistema de negócios de impacto: “Construímos uma rede de impacto, composta por negócios que não se contentam em fazer somente a sua parte, mas entendem a urgência e querem influenciar outros negócios a mudarem”.
Para ele, a visão do Movimento é construir um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo às pessoas e ao planeta. O olhar para o futuro orienta as ações da organização no presente, e a campanha busca provocar essa transformação: “o futuro exige mudanças, e elas não podem ficar para depois”, alerta Santini.
A campanha também aponta caminhos para pôr as mudanças necessárias em prática, considerando as etapas desta jornada: capacitação profissional, consultorias para adoção de métricas de impacto, certificação, conexão entre negócios, advocacy e outros benefícios de fazer parte da rede.
A rede de negócios formada pelo Sistema B Brasil possui mais de 300 Empresas B nas cinco regiões brasileiras. Dentre elas, estão grandes indústrias do setor de alimentos, beleza e moda, como Danone, Natura, Grupo Arezzo&Co e Hering, e também de serviços como a Movida. A maior representatividade da rede se dá por negócios de pequeno e médio porte atuantes em setores diversos e, em especial, na prestação de serviços e de consultorias que visam a transformação da economia.
Em alguns estados, as Empresas B representam o setor de maior vocação econômica da localidade, como o Grupo Morena, de Mato Grosso, que desenvolve atividades agrícolas sustentáveis. No Pará, outro exemplo é a 100% Amazônia e a Manioca, voltadas ao fornecimento de produtos da biodiversidade local que servem de insumos para a indústria alimentícia, bebidas e cosméticos, principalmente, frutas e sementes.
“Tornar-se uma Empresa B envolve uma jornada de conscientização, adoção de padrões de impacto, integração à uma rede de empresas com a mentalidade de promoção do ESG, engajamento em causas coletivas e adesão a um processo de melhoria contínua”, conclui Rodrigo Santini.
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