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Secondhand de luxo: Depois das bolsas e acessórios, é a hora e a vez das joias

  • Foto do escritor: Roberta Pimenta
    Roberta Pimenta
  • 15 de ago. de 2022
  • 3 min de leitura

Repensar a forma como nos relacionamos com o mundo. Esse foi o sentimento de muitas pessoas durante e após a pandemia. Rever a forma como se consome e os impactos da produção de bens de consumo na natureza foi um deles. Não à toa, pesquisas vêm mostrando que cada vez mais os consumidores escolhem “reciclar” o uso dos mais diversos produtos. Se o hábito começou com bolsas e outros acessórios, agora a tendência chegou também ao setor de joias, no mercado de luxo.


Nesse segmento, a empresa de consultoria norte-americana Boston Consulting Group fez uma pesquisa com consumidores de joias e relógios de luxo e descobriu que, nos Estados Unidos, a previsão é de que esse mercado, chamado “secondhand” (segunda mão, em tradução livre), cresça até 20% ao ano nos próximos cinco anos. Segundo a mesma consultoria, os canais digitais foram essenciais nessa mudança de paradigma, que atinge principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2015), mais atenta às questões do meio ambiente.




Outra pesquisa aponta a mesma tendência mundial. Segundo estudo da empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento de joias usadas em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%. E, no Brasil não é diferente: a abertura de estabelecimentos que vendem usados aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 -- o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.


Há companhias especializadas em analisar, comprar, vender e preservar esses objetos. Uma das que atuam neste negócio no país é a Orit, que compra e vende joias e relógios e atualmente possui duas lojas físicas em São Paulo e também realiza atendimentos e vendas online. Com uma equipe de curadores e especialistas, a companhia também vem notando uma mudança no comportamento do mercado, especialmente do brasileiro, há alguns anos:


“O mundo, de forma geral, vem repensando muito a forma de consumir e isso inclui as joias e relógios. Existia um preconceito há alguns anos sobre essas peças, mas isso foi se diluindo conforme as pessoas passaram a entender mais sobre a qualidade, durabilidade e beleza dos produtos secondhand, que reúnem o melhor em um preço muito mais acessível. Além disso, há produtos que deixaram de ser fabricados, por exemplo, e se tornaram obras raras - temos inclusive alguns deles em nossas vitrines e loja online”, comenta Giovanna Landi, Gerente de Produtos da Orit.


Porém, o mercado que chega com tudo entre os brasileiros ainda é novo para diversos setores. E como funciona para quem quer vender? “Nossos avaliadores oferecem o serviço de pré-avaliação por WhatsApp e a negociação é finalizada presencialmente em uma de nossas duas lojas localizadas nos Shoppings Ibirapuera e Pátio Higienópolis. A proposta sendo aceita pelo cliente, o pagamento é feito no ato e à vista”, explica Giovanna.


A partir daí, as peças compradas são enviadas para a oficina e passam por um processo que contempla ajustes e polimento, quando necessários, são higienizadas e todas recebem um certificado de garantia e originalidade emitido por nossos avaliadores, entre eles, muitos são gemólogos e possuem certificação GIA -- Instituto Gemológico da América, a mais importante instituição certificadora de diamantes e pedras preciosas.


“Após todo esse processo a peça é disponibilizada para venda, sendo uma excelente opção para quem busca um bom negócio nos mais elevados níveis de segurança e qualidade. Temos um estoque composto por peças únicas adquiridas de coleções particulares.”, finaliza Giovanna.

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