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Quando a Idade Engana: Por que Algumas Mulheres de 50 Parecem Ter 30 e Algumas de 20 Parecem Ter 40?

  • Foto do escritor: Roberta Pimenta
    Roberta Pimenta
  • há 19 horas
  • 3 min de leitura

Nos dias de hoje, tentar adivinhar a idade de alguém apenas pela aparência tornou-se uma aposta arriscada. Enquanto mulheres de 50, 60 ou até mais aparentam um viço quase adolescente, outras, com pouco mais de 20, já apresentam sinais de envelhecimento precoce ou uma aparência artificial que destoa da juventude real que ainda carregam. 


A pergunta que circulou nas redes nos últimos dias é o exemplo perfeito dessa inversão de expectativas: "O que Kris Jenner (foto abaixo) fez no rosto?" Aos 69 anos, a matriarca das Kardashian chocou os fãs ao surgir visivelmente mais jovem, com uma pele firme, traços delicadamente reposicionados e uma aparência rejuvenescida, sem sinais óbvios de intervenção estética. 



Mas o que está por trás dessa transformação silenciosa, quase imperceptível aos olhos leigos? E por que, ao mesmo tempo, meninas muito jovens estão parecendo mais velhas do que são? 


A idade deixou de ser um marcador confiável da aparência

Segundo a dermatologista Dra. Renata Castilho, essa mudança é reflexo de uma combinação de fatores:“Hoje temos acesso a dermocosméticos altamente tecnológicos, protocolos de skincare mais acessíveis, maior conscientização sobre o uso diário de protetor solar e uma alimentação mais voltada à saúde da pele. Além disso, os procedimentos estéticos evoluíram e passaram a ser executados com mais parcimônia, priorizando resultados naturais e harmônicos, o que muda completamente o impacto do envelhecimento aparente." 


Esse novo movimento faz com que muitas mulheres acima dos 50 anos, que começaram a cuidar da pele com antecedência e realizam tratamentos personalizados com regularidade, tenham uma aparência mais jovem do que mulheres de 30 que nunca olharam para a própria pele com atenção.



Começar cedo: um benefício ou um problema?

Hoje, o cuidado com a pele começa cada vez mais cedo, muitas vezes antes dos 30 anos, o que pode ser extremamente benéfico quando feito com orientação e equilíbrio. “Iniciar um protocolo preventivo de hidratação, proteção solar e estímulo leve de colágeno pode atrasar de forma saudável os sinais visíveis do envelhecimento”, explica a Dra. Renata. 


No entanto, há um movimento crescente que acende um alerta: a adultização precoce. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia mostram que a busca por procedimentos estéticos entre adolescentes de 13 a 18 anos cresceu 141% nos últimos cinco anos. 

O motivo? Em grande parte, a pressão estética imposta pelas redes sociais. Filtros, padrões idealizados e a normalização de intervenções em rostos muito jovens têm levado meninas a procurar preenchimentos, botox e até lifting facial antes mesmo dos 20 anos. 


Anitta
Anitta

Quando o excesso reverte o efeito: procedimentos que envelhecem

O que pouca gente fala é que procedimentos estéticos feitos de forma precoce ou mal indicada podem envelhecer o rosto, em vez de rejuvenescer. 


“Alguns tipos de preenchimento com ácido hialurônico, se feitos sem a técnica correta, alteram o volume facial e acabam artificializando a expressão, tirando a leveza que é natural da juventude. O mesmo vale para aplicações de toxina botulínica exageradas, que podem paralisar áreas importantes da face e comprometer a dinâmica natural dos músculos faciais”, alerta a especialista. 


A consequência são rostos mais estáticos, pesados ou até mesmo deformados, o oposto da beleza fresca e espontânea que se busca preservar. 



Procedimento não é sinônimo de juventude. Indicação é

A dermatologista reforça: a idade cronológica importa, mas não deve ser o único critério. O ideal é sempre analisar:

  • A estrutura óssea e muscular do rosto

  • O estágio de envelhecimento cutâneo

  • Os hábitos de vida e rotina de cuidados

  • A real motivação por trás da intervenção


Um procedimento bem indicado pode oferecer benefícios duradouros e sutis. Mas quando feito antes do tempo, por modismo ou pressão externa, ele não só perde o propósito, como também pode comprometer a estética futura da paciente. 


A era do “envelhecer bem” não é sobre apagar rugas ou competir com os 20 anos. É sobre preservar a naturalidade, respeitar a anatomia e fazer escolhas conscientes em qualquer idade. 


A Dra. Renata Castilho conclui: “Hoje, mais do que nunca, a aparência deixou de ter uma relação direta com os números no RG. Mas isso não significa que todos os rostos devam seguir o mesmo padrão ou que a juventude precise ser encenada.O segredo não está em parecer mais nova a qualquer custo. Está em parecer bem consigo mesma, com o tempo, com a pele e com o que é seu de verdade.”

 



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