No mês de agosto, comemoramos o Dia Internacional da Mulher Empreendedora, uma ocasião que destaca o papel fundamental das mulheres no cenário empresarial, especialmente na indústria da moda. Esta celebração não apenas reconhece as conquistas das mulheres empreendedoras, mas também destaca os desafios que enfrentam e incentiva a igualdade de gênero no mundo dos negócios. Ao enaltecer as realizações das mulheres na moda, também inspiramos outras aspirantes a empreendedoras a seguir suas paixões e a acreditar em seu potencial, contribuindo assim para uma indústria mais diversificada e inovadora.
Dados recentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) demonstram que o Brasil ocupa a 7ª posição global em número de empreendedoras, com 32 milhões de mulheres empreendendo dentre os 52 milhões de empreendedores totais no país. Entre essas mulheres está Anne Garcia, estilista e empresária que se destacou ao lançar a coleção de biquínis de luxo "Aurum", incorporando ouro e diamantes, redefinindo o mercado da moda na Itália e além-fronteiras.
De acordo com o relatório "Mulheres na Confecção 2022" traz dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), e aponta que cerca de 87% dos 1,3 milhão de profissionais da costura no Brasil são mulheres. Isso reflete não apenas sua predominância na indústria, mas também sua forte presença no mercado informal associado ao setor. As mulheres empreendedoras da moda estão ganhando destaque ao criar marcas inovadoras que abrangem diversos estilos, tamanhos e perspectivas.
Além disso, a conscientização crescente sobre a sustentabilidade na moda está impulsionando muitas empreendedoras a adotarem práticas mais éticas e ambientalmente responsáveis em suas operações. Anne Garcia observa que "a ênfase na inclusão e representatividade é notável, com empreendedoras focadas em atender uma variedade de clientes e desafiando padrões estabelecidos".
Anne Garcia, identifica diversos desafios enfrentados por mulheres na indústria da moda, como acesso a financiamento, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, discriminação de gênero, falta de representatividade, competição acirrada e acesso a redes e mentoria.
Apesar desses obstáculos, as mulheres empreendedoras estão demonstrando resiliência e criatividade para superá-los. Elas estão aproveitando a tecnologia, construindo redes de apoio e enfatizando valores como diversidade e sustentabilidade para estabelecer negócios bem-sucedidos e impactantes na indústria da moda.
Anne prevê que a sustentabilidade e a inclusão serão as principais tendências e oportunidades para empreendedoras na moda nos próximos anos. Ela compartilha três dicas valiosas para mulheres que desejam embarcar nessa jornada:
Identifique o que torna sua abordagem única e alinhada com seu público-alvo, seja a proposta de valor, design inovador ou responsabilidade social.
Utilize as redes sociais e crie um site atrativo para exibir seus produtos ou serviços, aproveitando o poder do marketing digital para alcançar e envolver os clientes.
Priorize o networking, conectando-se com outros empreendedores, influenciadores e profissionais da indústria. Parcerias estratégicas podem aumentar sua visibilidade e expandir sua base de clientes.
O sucesso é uma jornada contínua, e a determinação, compromisso e adaptabilidade diante das mudanças de mercado são essenciais para alcançar objetivos na indústria da moda como empreendedora.
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