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  • Foto do escritorRoberta Pimenta

Arquitetura e moda: É possível relacionar as duas áreas?

As áreas que trabalham com estética e arte sempre estão se conectando de alguma forma, e um dos casos mais nítidos de relação são os das áreas de arquitetura e moda. Muitas pessoas não conseguem fazer essa ligação, mas os setores se conectam em diversos pontos artísticos.


O principal ponto de ligação das duas áreas é a relação do corpo com o espaço, e como esse fator influencia diretamente na criação de peças e projetos. O arquiteto Quintino Facci (foto abaixo), que tem mais de 197 mil seguidores no Instagram, afirma que existe muito conceito por trás das criações de arquitetura e moda. “Para criar um novo espaço é necessário entender o conceito por trás daquele ambiente. A moda funciona da mesma forma, só que com quem veste a peça”, explicou.




Além disso, o arquiteto reforça que tanto a moda, quanto a arquitetura lidam muitas vezes com questões relacionadas à política, cultura, relações interpessoais, religião, momento histórico, entre outras. “Para fazer sentido, os profissionais das duas áreas precisam entender o que acontece no mundo no momento da ideia e da realização do projeto'', afirmou Quintino.


Ou seja, é possível afirmar inclusive, que os processos criativos, ainda que se diferenciam de um profissional para outro, são muito semelhantes em sua base, visto que focam muito na forma e na relação corpo e lugar. Também se colocam em um ponto de encontro em suas diversas fases, como do das esquetes, do esboço dos projetos, determinação de texturas, volumes, formatos, estilos, cores, etc.


Quintino ainda defende que é importante entender que as duas áreas, mesmo que dialoguem muito com partes técnicas, metragens e estruturas, trabalham diretamente com a arte, e a produzem constantemente: “Nem a arte, nem a arquitetura podem se desfazer dos fatores técnicos e artísticos. Assim, o propósito do que é entregue pode ser perdido”.




Sendo assim, o diálogo entre arquitetura e arte deve ser pensado desde o momento do processo de criação, até a entrega da peça. “Em ambos os setores é imprescindível entender o que inspira o criador e, em alguns casos, seus clientes. Quem são? Qual a personalidade que deve ser transmitida? Visualizando o impacto, seus significados e sentidos”, finaliza o arquiteto Quintino Facci.

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